Para quem pratica exercícios físicos regularmente, com o intuito de ganhar massa magra e conquistar a hipertrofia, é importante saber o que são as fibras musculares, qual a função delas em nosso corpo e de que maneira elas participam desse processo de crescimento dos músculos. Se você costuma frequentar a academia com esse objetivo, que tal entender um pouco mais sobre as fibras musculares e obter mais consciência corporal? A seguir, falaremos sobre este assunto. Fique ligado!
O que são fibras musculares?
Fibras musculares, ou miócitos, são as células que formam o tecido muscular. Os músculos, por sua vez, consistem em mais da metade da massa corporal existente no corpo humano, exercendo uma função essencial na produção de calor, no metabolismo e na mobilidade. As fibras musculares são longas, finas e compostas por miofibrilas – que possibilitam o movimento de contração e expansão das células e, consequentemente, de contração e expansão dos músculos. Aliás, essa característica possibilita a realização de todos os movimentos em nosso corpo, inclusive os movimentos involuntários, feitos por órgãos do sistema circulatório e do aparelho digestivo.
A organização das fibras acontece de acordo com o tipo de músculo ao qual fazem parte, ou seja, tecido estriado esquelético, tecido estriado cardíaco ou tecido liso. Para os praticantes de atividades físicas e que se preocupam em ganhar massa magra, o mais relevante é o tecido estriado esquelético, totalmente relacionado aos movimentos voluntários e mais rápidos, realizados pelos músculos que estão ligados aos ossos.
É importante saber que as fibras musculares são suscetíveis aos impulsos externos, bem como as mudanças de temperatura, a prática de atividades físicas e a quantidade de nutrientes adquiridos, tanto pelo consumo de alimentos, quanto por meio dos suplementos alimentares. Desta forma, é importante entender que algumas de nossas ações podem influenciar diretamente em nossas fibras musculares. E um exemplo de resultado gerado a partir desses estímulos externos, é o crescimento muscular.
Quais os tipos de fibras musculares?
As fibras musculares podem ser divididas de acordo com seus aspectos metabólicos e contráteis. Dentro desta classificação, existem as fibras do tipo I, ou seja, de contração lenta, e as fibras do tipo II (IIA e IIB), de contração rápida.
A velocidade da contração da fibra muscular depende da frequência de disparo dos potenciais de ação sobre a sarcolema. A frequência de disparo, no caso das fibras lentas, está entre 10 e 30 Hz. Já no caso das fibras rápidas, a frequência de disparo está entre 80 a 100 Hz. A maior parte dos músculos é formada por cerca de 50% de fibras tipo I; 25% de fibras do tipo IIA; e 25% por fibras do tipo IIB, sem contar com a existência também das fibras intermediárias ou mistas de característica rápida, glicolítica e oxidativa.
Fibras do tipo I – contração lenta: Também podem ser chamadas fibras tônicas. Esse tipo de fibra muscular realiza o movimento de encurtar-se de forma mais lenta e gera energia por meio do metabolismo aeróbico (usando oxigênio). Essas fibras possuem maior resistência à fadiga, por isso combinam mais com o exercício aeróbio prolongado, bem como ciclismo, natação e corrida (em distância).
Fibras do tipo II – contração rápida: Elas também são denominadas de fibras fásicas. Neste caso, a geração de energia ocorre por meio de processos anaeróbicos (sem a utilização de oxigênio). Essas fibras apresentam rapidez no encurtamento e altas propriedades, e são fundamentais na realização de manobras que demandem contração muscular forte e rápida, como salto e corrida (em velocidade). Se comparadas com as fibras do tipo I, pode-se dizer que as fibras do tipo II têm baixa resistência à fadiga. Por outro lado, as do tipo II possuem enzimas glicolíticas em abundância, o que lhes conferem capacidade anaeróbia, fundamental em exercícios que exigem uma rápida fonte de energia. As fibras do tipo II são subdivididas em IIA, com características intermediárias (aeróbias e anaeróbias); e IIB, fibra que apresenta maior potencial anaeróbio do que aeróbio.
Ao contrário do que muitos podem imaginar, a formação das fibras musculares tipo I e tipo II, em cada musculatura, é muito diferente no corpo de cada pessoa.
Qual o impacto do treino de musculação sobre as fibras?
Na verdade, não importa se determinada pessoa tem mais fibras musculares do tipo I ou do tipo II. Se ela praticar musculação regularmente, o resultado, daqui a algum tempo, será o crescimento de todas as suas fibras musculares, independentemente do tipo. No entanto, as fibras do tipo II possuem maior capacidade de crescimento do que as fibras do tipo I, muito embora as fibras do tipo I também possam se desenvolver, mesmo que numa quantidade menor.
Para que o processo de hipertrofia aconteça de maneira segura e saudável, é preciso praticar musculação com o acompanhamento de um profissional habilitado, além de cumprir corretamente o período necessário de descanso, seguir uma alimentação balanceada e verificar a necessidade do consumo de suplementos alimentares, também conforme a orientação de nutricionistas.
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