Dentro de uma rotina saudável, que promova o bem-estar e a qualidade de vida, a alimentação é um dos tópicos que mais devem ser revistos e cuidados com atenção – substituições simples podem ser feitas, como começar a inserir a farinha integral em suas receitas – sempre com orientação profissional, juntamente com a prática de exercícios físicos e, caso seja necessária, uma suplementação adequada.
Atualmente, opções não faltam para que sejam feitas as substituições no dia a dia. Uma delas são os alimentos integrais, que garantem refeições mais nutritivas, benéficas à saúde e ajudam as pessoas que precisam perder peso e controlar o colesterol, por exemplo.
Um dos principais ingredientes da nossa alimentação diária, que está presente em várias preparações, como macarrão, pães, bolos, entre outras, é a farinha branca. Neste caso, uma escolha mais saudável para substituí-la é a farinha integral. Então, a partir de agora, vamos entender melhor o que é a farinha integral e quais as vantagens de consumi-la?
Qual a diferença entre a farinha branca e a farinha integral?
Muita gente desconhece, mas a farinha branca, em seu processo industrial, é submetida a um refinamento, o que acaba suprimindo boa parte de seus nutrientes. O fato da farinha integral não passar por esse procedimento de refinamento, a torna um alimento rico em fibras, minerais, vitaminas, nutrientes e proteínas, e que oferece vários benefícios à saúde, entre eles: a diminuição do colesterol ruim e da glicose, o auxílio no funcionamento do intestino, além de aumentar o tempo da saciedade.
Como consumir a farinha integral?
Na verdade, a resposta é mais simples do que se imagina, já que a farinha integral pode ser utilizada como substituta em todas as receitas que, teoricamente, iriam conter a farinha branca. Sem contar que a farinha integral também pode ser consumida juntamente com saladas, frutas, iogurtes, vitaminas e sucos.
No entanto, é preciso se atentar para uma contra indicação importante: cuidado para não consumir farinha integral em excesso! A recomendação é ingerir, no máximo, três colheres (sopa) por dia. Mais do que isso, pode acabar gerando a constipação, já que se trata de um alimento rico em fibras. Outra dica importante, neste caso, é beber bastante água, contribuindo, assim, com a absorção da farinha integral no organismo.
O consumo de farinha integral engorda?
As farinhas integrais são ricas em fibras. E a digestão ocorre de forma mais lenta, graças às fibras solúveis e a liberação de açúcar no sangue de maneira gradativa. Esse processo promove a sensação de saciedade por mais tempo, além de evitar os picos de insulina e, consequentemente, impedir o acúmulo de gordura abdominal.
Então, pode-se afirmar que o consumo de farinha integral possibilita que a pessoa coma menos, por ter menos fome, sem contar que ajuda a reduzir o estoque de gordura no organismo e diminui os riscos de problemas cardíacos. No entanto, se a farinha integral for ingerida em excesso, o seu consumo pode engordar.
Os principais tipos de farinha integral
Farinha de chia: tem alto valor nutricional, contém fibras, proteínas e ômega 3 e apresenta ação antioxidante.
Farinha de soja integral: essa farinha, feita a partir da soja orgânica, é composta por proteínas, fibras e tem baixo teor de sódio.
Farinha de coco: esta opção, feita a partir da polpa da fruta e sem glúten, é ótima para celíacos. Ela tem mais fibras do que o óleo de coco, no entanto, é rica em gordura. Por isso, é importante procurar um nutricionista antes de consumi-la.
Farinha de arroz: esta farinha pode ser consumida por intolerantes ao glúten. Ela contém fibras, proteínas e carboidratos complexos.
Farinha de trigo integral: essa farinha possui nutrientes importantes, como fibras e ferro.
Farinha de banana-verde: ela tem menos calorias, menos carboidratos e não tem gordura. Possui mais fibras do que a banana madura e isso auxilia o funcionamento do intestino.
Farinha de quinoa: esta farinha pode ser consumida em receitas de bolos, biscoitos e vitaminas e também ingerida com iogurte.
Farinha de amêndoa: é fonte de proteínas, gorduras saudáveis, vitamina E, e tem baixos níveis de calorias.
Farinha de aveia: ela é composta por fibras solúveis, o que aumenta a saciedade e contribui com o intestino. Sem contar que essa farinha é fonte de beta-glucana, que reduz o colesterol ruim.
Farinha de linhaça: esta opção é rica em fibras e auxilia no aumento dos níveis de colesterol bom.
Existe contraindicação no consumo de farinha integral?
Conforme dito anteriormente, é preciso se atentar à quantidade, pois farinha integral em excesso pode causar constipação. Além disso, se a ingestão for maior que três colheres (sopa) ao dia, também pode engordar, visto que o seu teor de açúcar é semelhante ao existente na farinha branca.
Por este motivo, inclusive, as farinhas integrais não devem ser consumidas por quem tem diabetes. O ideal a se fazer, nesses casos, é consultar médicos e nutricionistas, que darão a orientação correta.
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